O Estado de S. Paulo 24 de março de 2014 | 13h 05
Marcelo Godoy e Clarissa Thomé
O complexo da Maré, na zona norte do Rio, será ocupado por tropas federais. A data ainda não está definida, mas a comunidade será ocupada pelas Forças Armadas, que contarão com o apoio das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil. O anúncio foi feito pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Cardozo não revelou o efetivo e as armas que serão usados. "Essas coisas não se dizem previamente", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ele também não revelou o prazo de duração da operação. "Ele será pelo prazo necessário", disse o ministro.

Wilton Júnior/Estadão
Cabral e o chefe do Estado Maior durante reunião no Centro Integrado de Comando e Controle, no Rio
A parceria é conhecida formalmente como Garantia de Lei e da Ordem (GLO), operação militar em área previamente estabelecida e com prazo delimitado. "Delimitaremos a área de circunscrição ao governo federal. Ela foi apresentada ao ministro da Justiça e ao general José Carlos De Nardi, chefe do Estado Maior das Forças Armadas", afirmou Cabral. "É um passo decisivo para política de avanço da segurança pública. É uma área estratégica do Rio de Janeiro, do ponto de vista de ir e vir, porque lá passam as linhas Vermelha e Amarela, a Avenida Brasil, está próxima do aeroporto internacional", explicou.
Segundo Cabral, a operação foi preparada pela Secretaria da Segurança Pública. O tamanho do conjunto de favelas e a força dos bandidos na região foram levados em conta para escolha. "Há presença do tráfico em uma comunidade com mais de cem mil habitantes, onde você tem tráfico, armas, e drogas e ações criminosas em vários bairros do Rio de Janeiro com refúgio dos bandidos na Maré. A população não quer mais ver criminosos circulando na comunidade como se aquele fosse território dele.", disse Cabral.
O ministro Cardozo, por sua vez, disse que a orientação da presidente Dilma Rousseff foi dar apoio ao Rio no combate à criminalidade. Ele classificou a operação como "prioritária e importante". "Do ponto de vista estratégico e tático de enfrentamento do crime organizado, essa é uma questão fundamental", disse.
O complexo da Maré, na zona norte do Rio, será ocupado por tropas federais. A data ainda não está definida, mas a comunidade será ocupada pelas Forças Armadas, que contarão com o apoio das Polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil. O anúncio foi feito pelo governador Sérgio Cabral (PMDB) e pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Cardozo não revelou o efetivo e as armas que serão usados. "Essas coisas não se dizem previamente", disse o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Ele também não revelou o prazo de duração da operação. "Ele será pelo prazo necessário", disse o ministro.
Wilton Júnior/Estadão
Cabral e o chefe do Estado Maior durante reunião no Centro Integrado de Comando e Controle, no Rio
A parceria é conhecida formalmente como Garantia de Lei e da Ordem (GLO), operação militar em área previamente estabelecida e com prazo delimitado. "Delimitaremos a área de circunscrição ao governo federal. Ela foi apresentada ao ministro da Justiça e ao general José Carlos De Nardi, chefe do Estado Maior das Forças Armadas", afirmou Cabral. "É um passo decisivo para política de avanço da segurança pública. É uma área estratégica do Rio de Janeiro, do ponto de vista de ir e vir, porque lá passam as linhas Vermelha e Amarela, a Avenida Brasil, está próxima do aeroporto internacional", explicou.
Segundo Cabral, a operação foi preparada pela Secretaria da Segurança Pública. O tamanho do conjunto de favelas e a força dos bandidos na região foram levados em conta para escolha. "Há presença do tráfico em uma comunidade com mais de cem mil habitantes, onde você tem tráfico, armas, e drogas e ações criminosas em vários bairros do Rio de Janeiro com refúgio dos bandidos na Maré. A população não quer mais ver criminosos circulando na comunidade como se aquele fosse território dele.", disse Cabral.
O ministro Cardozo, por sua vez, disse que a orientação da presidente Dilma Rousseff foi dar apoio ao Rio no combate à criminalidade. Ele classificou a operação como "prioritária e importante". "Do ponto de vista estratégico e tático de enfrentamento do crime organizado, essa é uma questão fundamental", disse.
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