O Rio de Janeiro é o espelho do Brasil. O que ocorre no Rio de Janeiro fatalmente se transmitirá em cadeia para os outros Estados da Federação. As questões de justiça criminal e ordem pública não fogem desta regra. Portanto, é estratégico manter a atenção, estudar o cenário, analisar as experiências e observar as políticas lá realizadas, ajudando no alcance dos objetivos. A solução desta guerra envolve leis duras e um Sistema de Justiça Criminal integrado, ágil, coativo e comprometido em garantir o direito da população à segurança pública.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

BOPE USA QUADRICICLO EM OPERAÇÃO


Policiais do Bope fazem operação com quadriciclo em Manguinhos . Durante a ação, três suspeitos foram detidos e barricadas destruídas com explosivos

Ana Cláudia Costa
O GLOBO 21/09/12 - 14h28


Novo quadriciclo do Bope é usado em operação policial na Favela de Manguinhos Thiago Lontra / Extra


RIO - Pela primeira vez, policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) utilizam um quadriciclo durante uma operação em uma favela. Os agentes estão, desde o início da manhã, na Favela de Manguinhos, na Zona Norte do Rio, em busca de traficantes, drogas e armas.




Barricadas montadas por traficantes nas entradas da comunidade foram destruídas em oito vielas. Além de retroescavadeiras, os agentes utilizaram explosivos para desobstruir os acessos à favela, já que algumas das barreiras eram feitas de concreto. Uma das barricadas, erguida próximo à Escola municipal Albino de Souza,utilizava um portão para impedir a entrada de policiais.

Na ação, foram apreenderam pedras de crack, tabletes e trouxinhas de maconha, trouxinhas de haxixe, cápsulas de cocaína, pó branco, rádio transmissor, munições de calibre 556, anéis e cordões, material para embalar drogas, 10 motos, um veiculo, uma pistola 9 milímetros, carregadores de 9 milímetros, farta quantidade de material para endolar drogas. O material foi levado para a 21ª DP (Bonsucesso). Três suspeitos também foram detidos. Policiais do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (COE) coordenam a operação, que ainda conta com agentes do Batalhão de Ações com Cães (BAC) e do Batalhão de Choque. Segundo a PM, a ação, que começou às 6h, não tem previsão para terminar.

Munidas de informações do serviço de inteligência da PM, as equipes buscam prender traficantes e apreender armas e drogas na região. Carros blindados e um helicóptero também auxiliam as equipes.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O LADO OBSCURO DO RIO

em 24/02/2012


Um documentário feito no Rio de Janeiro em repreensão ao tráfico com a policia mais bem preparada pra combate em favela do mundo, o BOPE. Mostra como é a vida dos moradores das favelas e mostra também todo potencial e preparo do BOPE para reprimir a ação de bandidos.

Esse documentário mostra como o Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro está virando sinônimo de polêmica e audiência. Dessa vez, um grupo de portugueses resolveram fazer um documentário sobre as operações do Bope e mostraram cenas inéditas da tropa de elite da PM invadindo as favelas. As cenas e os depoimentos são impressionantes:

"O Rio de Janeiro, sem sombra de dúvida, não é mais maravilhoso."

Essas palavras são de um carioca que não quis se identificar.


Explicação:

A vida nas favelas é regida pela pobreza, pelas drogas e pela violência! Com o seu típico Carnaval, e a convivência dos seus milhões de habitantes, o Rio de Janeiro é uma cidade que leva as pessoas a sonhar. Durante o Carnaval vêm pessoas de todo o mundo para assistir aos sambistas brasileiros que meneiam as ancas nos desfiles de carros. Contudo, por trás deste lado idílico existe outra realidade! No Rio de Janeiro, um de cada cinco habitantes vive nas favelas. A vida nas favelas é regida pela pobreza, pelas drogas e uma enorme violência. Com uma média diária de 107 pessoas mortas a tiro, o Brasil detém o recorde de vítimas abatidas por armas de fogo.

O BOPE é uma tropa da elite da polícia militar brasileira criada especialmente para limpar as favelas das drogas e dos tráfegos. E pela primeira vez, o BOPE foi seguido por uma equipede televisão durante uma das suas operações!

NOTA: matéria apontada por Jorge peixoto, membro do Grupo face "Ordem, Justiça e Liberdade"

FONTE: http://www.youtube.com/watch?v=eLItsRj2sJs&feature=share&noredirect=1
 URL: http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=eLItsRj2sJs


terça-feira, 18 de setembro de 2012

COLEGAS DE MÉDICA ASSASSINADA PEDEM MAIS SEGURANÇA

Colegas de pediatra morta cobram mais segurança no entorno do Hospital Getúlio Vargas. Segundo eles, mesmo com a pacificação dos complexos da Penha e do Alemão, violência continua na região

Rafael Galdo
17/09/12 - 21h59


Parentes acompanham o sepultamento do corpo da pediatra Sônia Maria Stender, no Cemitério São João Batista, em Botafogo Márcia Foletto / O Globo


RIO - Colegas de profissão da pediatra Sônia Maria Sant’Anna Stender, de 61 anos, morta com dois tiros na manhã de domingo, contaram que, com a pacificação dos complexos da Penha e do Alemão diminuiu um pouco, mas a violência continua no entorno do Hospital Getúlio Vargas. Eles cobraram mais segurança na unidade e em seu entorno:

— Com as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadoras) diminuiu um pouco mas continua a violência na região. Já vi bandidos armados circulando dentro do hospital — disse uma funcionária que preferiu não se identificar, e que afirmou acreditar que Sônia possa ter sido vítima de algum tipo de vingança — Nunca ouvi que ela tenha sido ameaçada, mas isso já aconteceu no hospital, que precisa ter a segurança reforçada.

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) lamentou a morte da pediatra e a falta de segurança na unidade. O conselho afirma ainda que em maio deste ano já havia solicitado à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Seseg) a instalação de câmeras de segurança nos hospitais e postos de atendimento.

"Outra sugestão importante seria a extensão do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), que determinou a presença policiais de plantão nas escolas públicas, às emergências 24 horas. As solicitações foram entregues ao secretário José Mariano Beltrame em reunião após o registro de agressões e assaltos em unidades de saúde", diz trecho da nota.

Em resposta, a Seseg confirmou por meio de nota que recebeu ofícios do conselho em maio com sugestões de câmeras de segurança em unidades hospitalares. Informou que também recebeu documentos do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro (SinMed), em março. De acordo com a secretaria, as solicitações foram encaminhadas para a Polícia Militar, que, segundo a mensagem, tomou as providências para reforçar o policiamento ostensivo nas adjacências das unidades citadas pelas duas entidades. A secretaria informou, ainda, que a segurança dentro das unidades, bem como a colocação de circuitos internos de câmeras de vigilância compete aos órgãos responsáveis pelas unidades.

O corpo da médica foi enterrado na tarde desta segunda-feira no Cemitério São João Batista, em Botafogo. Dezenas de funcionários do hospital, amigos e familiares acompanharam o sepultamento.

Sônia Maria foi abordada por homens que ocupavam um Meriva Branco quando passava de carro pela esquina das ruas Conde de Agrolongo e Nicaraguá, próxima ao hospital. Segundo amigos, esse trajeto é rotineiramente usado por quem sai da unidade em direção a Tijuca e a Zona Sul.

— Os assaltos aconteciam frequentemente, mas a retomada do território das mãos de traficantes aumentou a segurança na região — disse Antônio de Oliveira e Silva, cirurgião dentista do HGV, durante o velório do corpo da médica no Cemitério São João Batista.

Sônia Maria foi abordada por criminosos quando deixava o plantão no hospital, por volta das 7h. Os tiros atingiram o lado direito do pescoço dela. A vítima foi abordada por homens armados quando dirigia um Space Fox na esquina das ruas Conde de Agrolongo e Nicarágua, ainda perto do hospital. Policiais da Divisão de Homicídios (DH) trabalham com a possibilidade de Sônia ter reagido a um assalto e acreditam que pelo menos três bandidos participaram do crime.

O Meriva branco ocupado pelos bandidos tinha sido roubado na madrugada de domingo em Vigário Geral. O veículo foi abandonado logo depois do crime num dos acessos à Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Segundo laudo do Instituto Médico-Legal (IML), uma bala acertou a coluna da médica e a outra alojou-se no pulmão. Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) vasculharam o carro da vítima e o veículo usado pelos criminosos em busca de digitais. Agentes também procuraram imagens do crime em câmeras de segurança instaladas no entorno do local da morte.