O Rio de Janeiro é o espelho do Brasil. O que ocorre no Rio de Janeiro fatalmente se transmitirá em cadeia para os outros Estados da Federação. As questões de justiça criminal e ordem pública não fogem desta regra. Portanto, é estratégico manter a atenção, estudar o cenário, analisar as experiências e observar as políticas lá realizadas, ajudando no alcance dos objetivos. A solução desta guerra envolve leis duras e um Sistema de Justiça Criminal integrado, ágil, coativo e comprometido em garantir o direito da população à segurança pública.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

BANDIDOS JOGAM GRANADA E ATIRAM CONTRA POLICIAIS

O DIA, 27/01/2014 13:58:28 - Atualizada às 27/01/2014 14:04:55

Bandidos jogam granada e atiram contra policiais na Favela Para-Pedro. Um suspeito foi preso. Agentes da DH realizaram reconstituição de crime na comunidade


Rio - Um homem foi preso na manhã desta segunda-feira na Favela Para-Pedro, no bairro do Colégio, na zona Norte. De acordo com informações da 27ª DP (Vicente de Carvalho), a dupla jogou uma granada e efetuaram disparos contra agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core).

Um bandido conseguiu fugir e Michael Douglas Rocha, de 22 anos, foi preso. Com ele foi apreendido um radiotransmissor e munição.

 

Michael Douglas Rocha foi preso pela CivilFoto: Severino Silva / Agência O Dia

Na mesma comunidade, policiais da Divisão de Homicídios (DH) realizaram a reconstituição do homicídio de Maria Eduarda da Silva Sardinha, de 11 anos. Ela foi morta no dia 23 de dezembro do ano passado ao ser atingida por uma bala perdida quando estava em casa na favela.

Moradores acusaram os policiais de entrarem na comunidade atirando em busca de criminosos. A PM nega e diz que apenas se defendeu do ataque de traficantes. Na ação, Maria Eduarda foi baleada e morreu a caminho do hospital.



Investigadores da DH realizaram reconstituição de morte de criançaFoto: Severino Silva / Agência O Dia

Tio da menina, Silvano André da Silva, de 49 anos, e o sobrinho, David Araújo da Silva, de 7, foram atingidos de raspão no braço e na cabeça, respectivamente. Eles foram socorridos na UPA de Rocha Miranda e liberados em seguida.

Os fuzis e pistolas que estavam com três PMs foram entregues à DH. O comando do 41º BPM (Irajá) abriu um inquérito para apurar as responsabilidades. Após a morte da jovem, cerca de 200 moradores colocaram fogo em caixotes e fecharam a Avenida Martin Luther King Jr., em frente à estação de metrô do bairro.

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