O Rio de Janeiro é o espelho do Brasil. O que ocorre no Rio de Janeiro fatalmente se transmitirá em cadeia para os outros Estados da Federação. As questões de justiça criminal e ordem pública não fogem desta regra. Portanto, é estratégico manter a atenção, estudar o cenário, analisar as experiências e observar as políticas lá realizadas, ajudando no alcance dos objetivos. A solução desta guerra envolve leis duras e um Sistema de Justiça Criminal integrado, ágil, coativo e comprometido em garantir o direito da população à segurança pública.

sábado, 28 de junho de 2014

ESCALADA DA VIOLÊNCIA NO RIO

JORNAL EXTRA 27/06/14 23:54


Criminalidade no estado volta a crescer no mês de maio


Luã Marinatto




Os índices de violência no estado voltaram a mostrar tendência de crescimento em maio. Na comparação com o mesmo mês em 2013, aumentaram os registros de todos os principais tipos de crime analisados pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), órgão responsável pela elaboração e divulgação do balanço, nesta sexta-feira.

A escalada da violência atinge principalmente os índices considerados pela Secretaria estadual de Segurança para a distribuição das bonificações do Sistema Integrado de Metas. Como o EXTRA mostrou recentemente, nenhum batalhão de área ou delegacia distrital deve atingir os índices de redução previstos para o primeiro semestre de 2014.

Para obter a gratificação, cada Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) precisa diminuir as ocorrências policiais de três tipos: letalidade violenta (soma de homicídios dolosos, lesões corporais seguida de morte, roubos seguidos de morte e autos de resistência), roubo de rua (que engloba os roubos a pedestre, de celular e em ônibus) e roubo de veículo. Em maio deste ano, só o índice referente aos automóveis subiu 44,4%, enquanto os roubos de rua aumentaram 32,9%. Em letalidade violenta, um cenário um pouco menos acentuado: subida de 4,6%.

Numa análise isolada, também cresceram os autos de resistências, as mortes ocorridas durante confronto com a polícia. Considerando-se os três últimos meses, de março a maio, o estado registrou 16,4% mais ocorrências do tipo na comparação com o mesmo trimestre em 2013.

Procurada, a Polícia Militar informou que faz ajustes antes mesmo da divulgação dos dados do ISP. A corporação afirmou ainda que as “prisões e apreensões vêm aumentando significativamente a cada ano”, e que “a questão da reincidência criminal e do relaxamento de prisão” são fatores a serem enfrentados.

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