O Rio de Janeiro é o espelho do Brasil. O que ocorre no Rio de Janeiro fatalmente se transmitirá em cadeia para os outros Estados da Federação. As questões de justiça criminal e ordem pública não fogem desta regra. Portanto, é estratégico manter a atenção, estudar o cenário, analisar as experiências e observar as políticas lá realizadas, ajudando no alcance dos objetivos. A solução desta guerra envolve leis duras e um Sistema de Justiça Criminal integrado, ágil, coativo e comprometido em garantir o direito da população à segurança pública.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

FORÇA DE PACIFICAÇÃO É ATACADA POR MORADORES E TRAFICANTES


Força de Pacificação da Maré é atacada por moradores e traficantes durante festa na região. Suspeitos atiraram de cima de lajes contra os militares

POR ALESSANDRO LO-BIANCO /
O GLOBO 09/06/2014 6:29 



RIO — O Comando da Força de Pacificação Maré (FPac Maré) entrou em confronto com bandidos nas imediações do CIEP Elis Regina, na Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, na madrugada desta segunda-feira, após ser atacado por populares durante uma festa na região.

De acordo com os militares, a tropa que estavam em um veículo foi hostilizada por grande número de moradores que arremessaram sobre a tropa pedaços de pau e de tijolos, além de pedras, garrafas e artefatos explosivos conhecidos como “cabeção de nego”. Disparos também foram feitos de lajes por suspeitos que seriam integrantes de uma organização crimonosa que atua na região.

Segundo os militares, a tropa foi reforçada e respondeu à agressão usando munição calibre 12. De acordo com a Força de Pacificação, houve a necessidade de efetuar disparos de advertência para o alto. Visando a proteger a população que se encontrava no local, por volta das 4h, homens do Exército determinaram o encerramento da festa. O tumulto foi controlado no início da manhã desta segunda-feira, e não houve feridos.

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