O Rio de Janeiro é o espelho do Brasil. O que ocorre no Rio de Janeiro fatalmente se transmitirá em cadeia para os outros Estados da Federação. As questões de justiça criminal e ordem pública não fogem desta regra. Portanto, é estratégico manter a atenção, estudar o cenário, analisar as experiências e observar as políticas lá realizadas, ajudando no alcance dos objetivos. A solução desta guerra envolve leis duras e um Sistema de Justiça Criminal integrado, ágil, coativo e comprometido em garantir o direito da população à segurança pública.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

DOIS COMANDANTES DE UPP SÃO FERIDOS DURANTE CONFRONTO NA ROCINHA


O Estado de S. Paulo - Atualizado às 16 de fevereiro de 2014 | 13h 41


Dois comandantes de UPPs do Rio ficam feridos durante confronto na Rocinha. Moradores e policias dizem que dupla foi atingida por estilhaços de granada



SÃO PAULO - O comandante das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio, coronel Frederico Caldas, e a comandante da UPP local, major Priscila de Oliveira, ficaram feridos durante tiroteio ocorrido no fim da manhã deste domingo, 16, na Favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul. Moradores da favela e até mesmo policiais que participavam da operação relatam que Caldas foi atingido por estilhaços de uma granada durante o confronto ocorrido no fim da manhã. A Coordenadoria de Polícia Pacificadora nega a informação, sustentando que o coronel "sofreu uma queda e teve escoriações leves" na cabeça quando tentava se abrigar. A princípio, o ferimento da major Pricilla tinha sido negado oficialmente, mas já foi divulgado que ela sofreu escoriação no pulso esquerdo.



Fábio Motta/Estadão
Marca de tiro em freezer de mercado após confrontos


Caldas foi encaminhado para o Hospital Central da Polícia Militar, onde foi medicado e segue em observação. O jornal comunitário Rocinha Notícias publicou no Facebook que os oficiais foram "atingidos por estilhaços de uma granada atirada em suas direções, quando se preparavam para dar uma entrevista no interior da favela". O policiamento na Rocinha foi reforçado com tropas de outras UPPs e dos batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope).

Policiais dos batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope) fazem incursões no morro em busca de traficantes. Em tiroteio ocorrido na madrugada, pelo menos dois homens ainda não identificados ficaram feridos e um suspeito foi preso. Bases da UPP foram atacadas. Um carro da PM também foi metralhado.

Barricadas. O Túnel Zuzu Angel, que liga os bairros de São Conrado e Gávea, na zona sul, foi fechado com barricadas de pneus em chamas. Assustados, moradores eram obrigados a voltar pela contramão. Um carro da PM foi atingido por tiros e sedes da UPP foram atacadas. Acionado, o Bope da PM chegou à Rocinha por volta das 5h.


O Estado de S. Paulo 16 de fevereiro de 2014 | 12h 31

Rocinha tem madrugada de tiroteios e falta de luz. Traficantes rivais entraram em confronto entre si e com a PM, atacando sedes de UPP; transformadores de energia foram atingidos e túnel foi fechado com barricadas


RIO - Moradores da Favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul do Rio, vivenciaram mais uma madrugada de medo e tensão neste domingo, 16. De acordo com a Polícia Militar, traficantes rivais entraram em confronto por volta de 3h30. Em seguida, houve tiroteio entre criminosos e policias da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da favela. Dois homens ainda não identificados foram baleados.

O Túnel Zuzu Angel, que liga os bairros de São Conrado e Gávea, na zona sul, foi fechado com barricadas de pneus em chamas. Assustados, moradores eram obrigados a voltar pela contramão. Um carro da PM foi atingido por tiros e sedes da UPP foram atacadas. Acionado, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM chegou à Rocinha por volta das 5h.

Transformadores de energia foram atacados durante o confronto e trechos da favela continuavam sem luz até o fim da manhã. A UPP da Rocinha foi inaugurada em 20 de setembro de 2012, mas os confrontos entre PMs e traficantes têm sido cada vez mais frequentes. Em julho do ano passado, o ajudante de pedreiro Amarildo de Souza foi morto sob tortura por policiais da UPP após ser detido "para averiguação", apontou investigação da Polícia Civil. O corpo do morador nunca apareceu.



ZERO HORA 16/02/2014 | 14h24

Comandante de UPP se fere em novo tiroteio na Rocinha, no Rio de Janeiro. Corporação afirma que o coronel "se feriu por conta da queda, e não por estilhaço ou por disparo de arma de fogo"



O comandante das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio, coronel Frederico Caldas, ficou ferido durante novo tiroteio ocorrido no fim da manhã deste domingo, 16, na Favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul.

De acordo com o comando das UPPs, Caldas "caiu e bateu a cabeça quando tentava se abrigar". A corporação afirma que o coronel "se feriu por conta da queda, e não por estilhaço ou por disparo de arma de fogo".

Um jornal comunitário da Rocinha chegou a divulgar no Facebook, por volta de 12h40, que Caldas e a comandante da UPP local, major Priscila de Oliveira, tinham sido baleados quando se preparavam para dar uma entrevista. A Assessoria de Imprensa das UPPs negou a informação.

Caldas foi levado para o Hospital Central da Polícia Militar e ainda não há informações sobre o estado de saúde do coronel. Priscila não está ferida, segundo a PM.

Policiais dos batalhões de Choque e de Operações Especiais (Bope) fazem incursões no morro em busca de traficantes. Em tiroteio ocorrido na madrugada, pelo menos dois homens ainda não identificados ficaram feridos e um suspeito foi preso. Bases da UPP foram atacadas. Um carro da PM também foi metralhado.


AGÊNCIA ESTADO



COMENTÁRIO DO BENGOCHEA
- A Guerra do Rio, uma guerra que nunca acaba...É a guerra mais longa do Brasil, não reconhecida oficialmente e nem resolvida pelos Poderes que existem para garantir a paz social no país.

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