O Rio de Janeiro é o espelho do Brasil. O que ocorre no Rio de Janeiro fatalmente se transmitirá em cadeia para os outros Estados da Federação. As questões de justiça criminal e ordem pública não fogem desta regra. Portanto, é estratégico manter a atenção, estudar o cenário, analisar as experiências e observar as políticas lá realizadas, ajudando no alcance dos objetivos. A solução desta guerra envolve leis duras e um Sistema de Justiça Criminal integrado, ágil, coativo e comprometido em garantir o direito da população à segurança pública.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

PM DA UPP É BALEADO POR BANDIDOS

O GLOBO 29/11/2013 - 13:20

Na segunda noite de tiroteio na Rocinha, PM da UPP é baleado por bandidos

Extra



Na segunda noite de tiroteios na Rocinha, Zona Sul do Rio, um PM da UPP foi baleado no rosto e na mão por bandidos. O Grupo Tático de Polícia de Proximidade (GTPP) do qual fazia parte so soldado Jaderson dos Anjos foi surpreendido por traficantes armados de fuzis por volta da meia-noite quando fazia patrulhamento no Beco do Máscara, na Rua 3, parte alta da favela. O PM foi atingido por estilhaços no rosto e nas mãos, mas passa bem.

Um PM que ajudou no resgate ao soldado fez contato com o EXTRA via WhatsApp (996441263) e afirmou que mais de 80 tiros foram disparados contra os policiais. Segundo ele, o reforço no policiamento do Batalhão de Choque na favela, não intimida os bandidos, porque os policiais ficariam no entorno da comunidade. Ontem de manhã, agentes da Coordenadoria de Recursos Especiais estiveram na comunidade, mas não trocaram tiros com bandidos.

Na noite anterior, dia da final da Copa do Brasil, vencida pelo Flamengo, moradores relataram que várias pessoas estavam na rua assistindo à final entre Flamengo e Atlético-PR quando tiros começaram a ser disparados na localidade conhecida como Roupa Suja. De acordo com as informações de moradores, o confronto foi entre bandidos.

— Havia muita gente na rua. Todo mundo se deitou no chão com medo. Os becos ficaram vazios. Depois de cerca de meia hora, parou. Mas o medo continuou — contou um deles.

Segundo o morador — que teme se identificar por medo de represálias, os bandidos circulam armados de pistolas, fuzis, metralhadoras e granadas na parte alta da Rocinha, sem que haja intervenção de policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP):

— A polícia mal sobe (o morro). Já faz tempo que isso acontece e ninguém faz nada. A Rocinha está uma terra sem lei, um terror.

A assessoria de imprensa das UPPs informou que a comandante da unidade da Rocinha, major Pricilla Azevedo, nega ter havido confronto no local envolvendo policiais na madrugada de quinta-feira.

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