O Rio de Janeiro é o espelho do Brasil. O que ocorre no Rio de Janeiro fatalmente se transmitirá em cadeia para os outros Estados da Federação. As questões de justiça criminal e ordem pública não fogem desta regra. Portanto, é estratégico manter a atenção, estudar o cenário, analisar as experiências e observar as políticas lá realizadas, ajudando no alcance dos objetivos. A solução desta guerra envolve leis duras e um Sistema de Justiça Criminal integrado, ágil, coativo e comprometido em garantir o direito da população à segurança pública.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

TIROTEIO DEIXA UM MORTO E OUTRO GRAVEMENTE FERIDO


O ESTADO DE S.PAULO 02 de maio de 2014 | 9h 24

Tiroteio na Rocinha deixa um morto e outro gravemente ferido. Confronto ocorreu entre policiais da UPP e traficantes que ocupam o morro

Thaise Constancio



RIO - Uma pessoa morreu e outra ficou gravemente ferida após ser atingida no tórax durante tiroteio entre policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e traficantes que permanecem no morro da Rocinha, na noite dessa quinta-feira, 1º. As vítimas, que ainda não foram identificadas, foram levadas para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro.


De acordo com a Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), os policiais patrulhavam a Rua 2 quando foram surpreendidos pelo traficantes.

O confronto ocorreu no mesmo dia em que o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), anunciou a transferência para presídios federais de criminosos envolvidos em ataques às UPPs. Segundo Pezão, nos próximos dias, a Justiça estadual pedirá que cinco traficantes, entre eles Luiz Carlos Jesus da Silva, o Djalma da Rocinha, sejam levados para uma unidades prisionais federais. Preso em abril, ele é acusado de coordenar ataques à UPP local, em fevereiro.

“Todos que forem pegos dilapidando patrimônio, atacando as sedes das UPPs, atacando os policiais, nós vamos reagir com força, vamos tirar do Estado, mandando para presídios federais. Tenho falado com o ministro da Justiça (José Eduardo Cardozo) duas, três vezes por dia, e ele tem sido de uma rapidez tremenda”, afirmou Pezão na manhã de quinta.

O policiamento segue reforçado por policiais do 23º Batalhão de Polícia Militar (Rocinha) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope).

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