O Rio de Janeiro é o espelho do Brasil. O que ocorre no Rio de Janeiro fatalmente se transmitirá em cadeia para os outros Estados da Federação. As questões de justiça criminal e ordem pública não fogem desta regra. Portanto, é estratégico manter a atenção, estudar o cenário, analisar as experiências e observar as políticas lá realizadas, ajudando no alcance dos objetivos. A solução desta guerra envolve leis duras e um Sistema de Justiça Criminal integrado, ágil, coativo e comprometido em garantir o direito da população à segurança pública.

sexta-feira, 2 de março de 2012

EXÉRCITO É PEGO DE SURPRESA

Autoridades foram surpreendidas pelo ataque do tráfico, afirma General. O General Adriano Pereira Junior, Comandante Militar do Leste, durante coletiva de imprensa. Carolina Heringer - O DIA ONLINE, 07/09/2011 às 16:04

“Fomos pegos de surpresa”. A revelação foi feita pelo General Adriano Pereira Junior, Comandante Militar do Leste, em coletiva de imprensa no início da tarde desta quarta-feira, em relação ao ataque de traficantes a militares, no início da noite de ontem, no Complexo do Alemão.

O general admitiu que a reação de ontem pelo tráfico não era esperada e surpreendeu as autoridades, mas acrescentou que, apesar disso, episódios como esse não se repetirão.

- Não posso dar total certeza, mas afirmo que não voltará a acontecer. Alemão e Penha são pontos de honra que conquistamos e não vamos voltar atrás – afirmou.

Tráfico volta a levantar barreiras no Complexo do Alemão - Eletícia Quintao

Uma prática comum dos traficantes, as barricadas voltaram a ser utilizadas para impedir o acesso dos militares à parte alta do Complexo do Alemão. No começo da tarde, barreiras feitas com tampas de ralos ainda podiam ser vistas em acessos à comunidade.

Na rua Joaquim de Queiroz, que dá acesso à grota, a 300 metros da Avenida Itararé, tampas de ferro de bueiros e ralos foram levantadas impedindo a passagem dos veículos. Segundo os moradores, os traficantes teriam levantado as grades de ferro durante a madrugada.

Dois blindados do Exército, modelo Urutu chegaram, no começo da tarde, para dar reforço à operação, mas se mantiveram na parte baixa de acesso à favela, sem ultrapassar a barricada. Além dos soldados, policiais militares reforçam a segurança na comunidade.

Uma moradora desabafou:

— Isso nunca vai acabar. É uma pacificação que tapa o sol com a peneira e nós, moradores, ficamos no meio desta guerra.

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