O Rio de Janeiro é o espelho do Brasil. O que ocorre no Rio de Janeiro fatalmente se transmitirá em cadeia para os outros Estados da Federação. As questões de justiça criminal e ordem pública não fogem desta regra. Portanto, é estratégico manter a atenção, estudar o cenário, analisar as experiências e observar as políticas lá realizadas, ajudando no alcance dos objetivos. A solução desta guerra envolve leis duras e um Sistema de Justiça Criminal integrado, ágil, coativo e comprometido em garantir o direito da população à segurança pública.

sábado, 22 de março de 2014

PM FAZ AÇÕES EM FAVELAS


Após anúncio de ajuda federal, PM faz ações em favelas do Rio. Bope realiza ações nos morros do Chapadão, Nova Holanda, Parque Alegria e Juramento

O GLOBO
Atualizado:22/03/14 - 15h13

Operação da Polícia Militar no Morro do Chapadão Thiago Lontra / Extra


RIO - Um dia após o anúncio de que a União vai mandar as forças federais para para reforçar a segurança na cidade, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), realiza operações em favelas do Complexo da Maré, em Costa Barros e em Vicente de Carvalho.

Dois caveirões da Polícia Militar estão no Morro do Juramento, na Rua Tupiniquim e Praça Cotegi, em Vicente de Carvalho. Segundo um policial, há mais de 40 homens fazendo a contenção e a incursão ao morro. Além de policiais dos batalhões 41º (Colégio), 9º (Rocha Miranda) e 14º (Bangu), também dão apoio à operação homens do 18º (Jacarepaguá).

A PM ocupa ainda outras três comunidades, cujo tráfico é controlado pela maior facção do Rio: Parque União e Nova Holanda, na Maré, e Chapadão, em Costa Barros. Há informações que traficantes que teriam ligação com os atentados ocorridos em áreas onde existem Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) estariam nesses locais.

Na Maré, o cerco é feito por cerca de 120 homens do Bope. Ainda não há informações sobre feridos ou presos.A ocupação do Complexo da Maré deve ser a primeira missão das forças federais.A força extra se juntará ao Bope, que está na comunidade desde a noite de sexta-feira.

O pedido de ajuda do governo federal veio após os ataques às bases das UPPs de Manguinhos e Camarista/Méier, na noite da quinta-feira. Na ocasião, dois policiais ficaram feridos, incluindo o comandante da UPP da região, o capitão Gabriel de Toledo, baleado na virilha. Bandidos atearam fogo nos contêineres da UPP. Dois carros da PM também foram destruídos. Segundo moradores, uma menina quase morreu asfixiada pela fumaça, mas foi socorrida pelos policiais.


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